Dose Tripla: Orgulho e Preconceito

Nem só de posts de estreias de filme é feito o Dolce Sabato, certo? Certo!
E pra provar a afirmação, hoje trouxe uma dose dupla, que na verdade é tripla. É que se trata de Orgulho e Preconceito, da Jane Austen, que já ganhou 2 adaptações cinematográficas, foi traduzido pra um monte de idiomas e já bateu cartão nas telinhas e teatro também, sabiam? O livro completou 200 anos, nas águas de janeiro do ano passado, então, é com prazer e honra que trago a resenha do livro, série e filme do romance mais conhecido da diva Austen.

ATENÇÃO: O post contém spoilers sobre livro, série e filme. Se você ainda não leu/assistiu (que eu acho difícil) recomendo que pare agora!!


Orgulho e Preconceito
Jane Austen - 452 páginas - Abril
Adicione o livro no Skoob

Mrs. Bennet está muito excitada: em todo lugar só se fala na vinda de Mr. Bingley, e ela vê no rico senhor uma aposta matrimonial. Mas Mr. Bingley não veio sozinho, além das duas irmãs, trouxe Mr. Darcy, homem mais rico ainda, mas de rude índole, cujos modos atraem a atenção de Elizabeth Bennet, e não de uma boa forma. Enquanto todas à sua volta procuram um bom casamento e boa posição social, Lizzie, de espírito leve e desprendido de questões tão superficiais procura amor verdadeiro, que ela encontrará em quem menos espera.
Nem preciso falar o quanto gosto do livro ou por que todo ser humano tem a obrigação de lê-lo, porque acho que se as pessoas são deste século mesmo, e não ficaram entubadas em uma cápsula (desde de 1800) e acordaram só no ano de 2014 sabem do que o livro se trata, mas vou falar assim mesmo.
Primeiramente, o livro, escrito à 200 anos atrás, tem uma proposta que nunca deixou de ser contemporânea: a luta constante por uma posição social de prestígio. Naquele tempo, para as mulheres só era possível se a/ você já nascesse rica ou b/ se se casasse com um homem rico. Vem Lizzie e deixa toda essa besteirada para trás, e casa por amor com o homem mais rico da região. A própria personagem é um motivo para amar o livro. A segunda mais velha dos Bennet tem um espírito solto, despreocupado, sincero e acima de tudo, intenso. Lizzie nos faz querer ser como ela.
Os personagens são únicos: características, modos, personalidades... Cada um foi pensado de modo à ser pessoal e intransferível. A narrativa é envolvente, mesmo sendo escrita em 3ª pessoa, e só faz criar mais amor pelo livro.
Não vou dizer que o livro é diferente de tudo que eu já li, ou que é uma estória completamente nova. Orgulho e preconceito, na verdade, é a origem de toda essa cinderelisse disfarçada. Mas Mr. Darcy e Miss Bennet fazem tudo valer mais a pena.



Orgulho e Preconceito (1995)
Pride and Prejudice
Diretor: Simon Langton

Pride and Prejudice é uma série britânica em 6 episódios, produzida em 1995, adaptada por Andrew Davies da obra homônima de Jane Austen, publicada em 1813. Jennifer Ehle e Colin Firth interpretam Elizabeth Bennet e Mr Darcy, foi produzida por Sue Birtwistle e dirigida por Simon Langton. A série foi uma produção da BBC, com parceria com a estadunidense A&E Network. Ambientada na Inglaterra no início do século XIX, Pride and Prejudice conta a história das 5 filhas solteiras de Mr. e Mrs. Bennet (Benjamin Whitrow e Alison Steadman), interpretadas por Susannah Harker, Jennifer Ehle, Lucy Briers, Polly Maberly, Julia Sawalha, após o rico Mr. Bingley (Crispin Bonham-Carter) e seu amigo Mr. Darcy, terem se instalado nas vizinhanças da sua propriedade. Enquanto Bingley se interessa imediatamente pela mais velha das irmãs Bennet, Jane, Darcy tem dificuldades em se adaptar à sociedade local, e entra em discórdia com a segunda das irmãs, Elizabeth.






Orgulho e Preconceito (2005) 
Pride and Prejudice
Diretor: Joe Wright

As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.




Livro x Série x Filme

O que mais achei legal em ter conferido as três versões do romance, é que pude comparar tudo direitinho. A série está impecável. Nenhuma vírgula foi tirada da obra original de Jane Austen, ou acrescentada, o que me fez amar. A única diferença entre os três é a famosíssima frase final de Mr. Darcy à Elizabeth Bennet no filme, que não existe na série nem no livro: You have bewitched me, body and soul. And I love, I love, I love you. (Você me enfeitiçou, corpo e alma. E eu amo, eu amo, eu amo você.)


Bem legal, né? E o mais legal de tudo mesmo é saber que mesmo depois de tantos anos o romance continua sendo  um dos mais populares (e adorados) do mundo. Clássico é Clássico. E Austen é Austen, né?
Super beijo, pessoal!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...