Resenha: O Teorema Katherine

As férias acabaram!

E eu passei bem do prazo, mas acreditem, minhas aulas voltaram com tudo e eu logo estendi as mini-férias do blog. Quando a saudade apertou, e eu fiquei morrendo de vontade de compartilhar as coisas que fiz em janeiro (livros que li, compras de livros e os filmes que vi, ou quero ver), voltei correndo pra cá. E pra abrir oficialmente o ano de 2014, uma resenha bem gostosinha de um livro melhor ainda.


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O Teorema Katherine 
John Green - 304 páginas - Intrínseca
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O livro que me apresentou à John Green foi arrebatador. A Culpa é das Estrelas foi tão profundo, tão intenso, que eu pensei que seria a única leitura do tipo.

Não vou dizer que O Teorema Katherine foi profundo e intenso, mas certamente foi único, e John Green, ah John Green! É o meu favorito. Se em A Culpa é das Estrelas ele nos faz enxergar as diversas facetas da vida de uma pessoa com câncer, aqui ele apresenta a beleza da matemática somada ao amor. E acreditem, o racional e o emocional nunca ficaram tão bem juntos.

Colin Singleton, o sitzpinkler mais genial de Chicago, depois de levar o 19° pé na bunda de uma Katherine, decide ir à uma roadtrip com Hassan, seu melhor - e único - amigo. O que era para ser uma roadtrip se tornou, porém, em um viagem com destino bem marcado: Gutshot. É lá que Colin elabora O Teorema de Previsibilidade das Katherines, que segundo o nosso prodígio - e não gênio - pode adiantar os resultados de qualquer relacionamento.

O verdadeiro gênio do livro é o autor, por conseguir colocar tanta coisa interessante em um livro. Li bastante resenhas que diziam ser o livro mais chato - oi? - de John Green, e aqui: se você não gosta - de jeito nenhum - de história, não é curioso, ou não tem a mente aberta, vai ser chato sim. Não que quem disse isso não seja mas, é preciso certa flexibilidade para entender e gostar do conteúdo do livro.

O que há de mais especial nos livros está no rodapé. Um monte de notas sobre expressões - tipo sitzpinkler - que os personagens usam, sobre fatos que eles citam, sobre curiosidades e anagramas. Os personagens são tão legais e tão espirituosos que dá vontade de se tornar um deles, só pra dizer que eles existem na vida real. E, teoricamente, o livro era pra ser de amorzinho, mas com tanta gente inteligente no enredo, todas as partes ficam iguais.

Resumindo: o livro é uma joia rara que mistura comédia, história, geografia, línguas estrangeiras, e tudo que há de melhor na narrativa de John Green. Acho que posso apresentar O Teorema Katherine como sendo um misto de comédia romântica pra nerds. A leitura vale muito para quem quer expandir a mente e o vocabulário!

Para finalizar a resenha no melhor estilo Colin Singleton, um anagrama de MENTE ABERTA:
Atraente Bem
Bater Ementa
Bata Entre Em
Atar Bem Ente
Bater Ante Em
e o que eu mais gostei: Abertamente.


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Eu não tirei as fotos costumeiras aqui do blog porque, como era uma leitura emprestada, eu tive que devolver o livro logo que voltaram as aulas, e acabou que não deu tempo de eu fazê-las, mas essa edição é bem fofinha e tem uma surpresinha no final: o John convida um amigo matemático dele para explicar direitinho como é que o teorema do Colin funciona. E não é que a matemática dele é legal?!

E aí pessoas, quem também tá louco pra ter/ler todos os livros de John Green? E podem esperar que ainda tem muito post pra 2014! 

Super beijo!
                                 
                                            

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