Resenha: O Ladrão de Raios



Vamos pra segunda resenha de um livro lido em 2013, e postada só em 2014. Antes tarde do que nunca né?

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Percy Jackson: O Ladrão de Raios
Rick Riordan - 387 páginas - Intrínseca
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Comecei ler a saga sem grandes pretensões e depois de uma pequena guerra interior. Já tinha visto o filme, e sabia que provavelmente preferiria este, porque na ordem de gostar, quem vem primeiro é sempre o favorito. Como é bom estar errada.

Percy Jackson e O Ladrão de Raios - o livro - tem muito mais a oferecer que apenas uma leitura distrativa. É uma completa viagem ao mundo Ocidental, com direito à uma modernizada nos fatos aqui e ali.

Filho de Poseidon, Percy está sendo acusado por Zeus, o maior no Olimpo, de ter roubado o seu maior símbolo: o raio. O detalhe é que Percy sabia que seu pai estava morto, não que ele estava no Olimpo, à direita de Zeus. A descoberta veio meio que brutalmente.

Depois de ser atacado por uma Fúria, que os deuses me perdoem por usar o termo original, Percy descobre, tudo de uma vez, que seu melhor amigo é um Sátiro, seu professor favorito um Centauro e que existe, nos Estados Unidos, um acampamento para semi-deuses, pois é pra lá que está indo. Por pouco tempo.

O - literalmente, porque é filho de um deus - Herói se vê imediatamente obrigado a abandonar sua segurança, na tentativa de provar sua inocência e por persuasão, conseguir de volta o raio de Zeus. Mas a tarefa é milhões de vezes mais difícil do que parece. O hades e o céu inteiro estão contra essa empreitada e Percy só pode contar com as ajudas de Annabeth, sua "amiga" impulsiva, e Grover, seu amigo meio homem e meio bode.

Rick Riordan tem uma narrativa hiper gostosinha de ler. Gosto do modo como ele criou os personagens de Percy Jackson, pegando muita coisa que já existia (da mitologia grega) e trazendo pros dias de hoje. Já imaginou, em um mundo totalmente racional, um cara, que até dois dias atrás usava cadeira de rodas, dizer pra você - e sobre quatro PATAS - que você é filho de Poseidon, o deus do mar? Além disso, o próprio Percy é praticamente um piadista, me fazendo rir até em momentos tensos.

Sem dispensar congratulações ao cenário que o cara monta no decorrer do livro, devo dizer que a estória em si é já é perfeita, sem mesmo precisar de detalhamento ao extremo. Tem aqueles momentos meio bobinhos, que você pensa que foram colocados ali só pra amenizar a situação, mas no geral é aventura atrás de aventura.

Acho que não preciso dizer que é um aula de história daquelas. E que história ! Escolher a mitologia grega e fazer todo um bolado das lendas, mixando-os aos acontecimentos "atuais" (me refiro ao que acontece no livro à Percy e aos outros) com sucesso é jogada de mestre! Mas cá pra nós, acho que aqui e ali surgem, de levinho, semelhanças mágicas com a história do Harry Potter. E me limito a dizer isso, porque são tão pequenas que se tornam imperceptíveis enquanto lemos.

Rick Riordan se apresentou pra mim (é o primeiro livro que leio do autor) de modo triunfal. E que venham mais heróis, estarei bem preparada para todos!

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Esse é um livro que eu recomendo com o vigor: Leiam!
com carinho,
         flávia c.

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