Resenha: Ladrões de Elite

Oi pessoal! Trago aqui mais uma resenha de um livro super legal, e que foi uma escolha (indireta, porque a Bia que escolheu pra mim) mais que certeira para minha leitura. Querem conferir?

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Ladrões de Elite
Ladrões de Elite - Livro 1
Ally Carter - 240 páginas - Arqueiro
Adicione o livro no Skoob.

Katarina Bishop entrou na Escola Colgan com apenas um objetivo: ser uma garota comum. Afinal, aos quinze anos já tinha conseguido muitas coisas, menos uma vida normal. Mas alguém arma uma emboscada que a faz ser expulsa do internato em apenas três meses de estadia. Parece que dessa vez, seus planos não deram certo.
Logo ela descobre que essa armação foi para o seu bem, ou melhor, só para o bem. O pai de Katarina, Robert Bishop, está em apuros. Cinco pinturas de um manda-chuva do crime sumiram, e ele é o único suspeito de tê-las roubado. E com esse tipo de bandido não se brinca. Kat recebe a missão de ajudar seu pai a inocentá-lo dessas falsas acusações, e de quebra, a se livrar da Interpol, que está atrás dele desde um pequeno roubo em uma galeria de Paris.
Para tal, Kat tem que reunir uma equipe de primeira, e liderá-la em um roubo, para pegar as pinturas de volta, que pode entrar para a história. Mas ela está motivada, é a vida de seu pai que está em jogo.

Ladrões de Elite foi uma doce surpresa pra mim. Pouco antes de começar a ler, dei uma corridinha no Skoob pra ver sua classificação, e vi que a grande maioria dos votos estavam divididos entre 4 e 5 estrela. Se tanta gente deu só 4 estrelinhas pro livro, não devia ser muito bom. Felizmente, somei mais um pros que deram 5 estrelinhas.

A ação do livro está presente e bem visível desde o primeiro capítulo: ser expulsa de uma escola, quando mal se entrou nela, e por algo que nem foi culpa sua? Cheirava a armação para expulsão. E é quando Kat descobre o autor do feitio que aparece provavelmente meu personagem favorito do livro - o agente W. W. Hale. Ele tem essa coisa de bom moço (para a protagonista) + galã + trouble que é, pra mim, a mistura perfeita para os mocinhos. E Hale tem toda esse ar misterioso, já que se desconhece suas origens, se seus pais são vivos, ou mesmo seu primeiro nome. Mas o que me encanta mesmo é todo o cuidado que ele tem com a Kat, sendo sua sombra, seguindo ela pra onde quer que ela vá... Achei super fofo.

Além disso, gosto do fato de que o foco no livro está mesmo relacionado ao seu título: é tudo sobre o roubo. Os pormenores, são apenas detalhes. Nada de grande foco ao romance que acontece no livro, ou sobre como o amor é lindo e sempre resolve tudo. É claro que tudo isso aparece, mas de forma tão sutil, que deixa tudo mais interessante. Não dá tempo de confundir os sentimentos que a gente sente enquanto lê. Tensão, adrenalina e frio na barriga estão sempre presentes. Tá vai, talvez eu esteja exagerando. Mas isso foi o que eu mais senti enquanto lia o livro.

Os outros personagens são adoráveis, e deixo aqui minha menção honrosa para o próprio Robert Bishop (o pai da Kat) e pro Tio Eddie, meus outros dois personagens favoritos. Aliás, dá pra se apaixonar por todo mundo, mesmo que a gente não saiba muito das suas estórias. Os irmão Bagshaw, por exemplo, Gabrielle, Nick, mesmo que ele tenha aparecido só no finalzinho do livro...

Da protagonista, só tenho que dizer que é a primeira personagem feminina com quem não implico, desde Caminhos de Sangue. Isso por que Kat é toda adulta e madura, mesmo tendo só quinze (ou dezesseis) anos e que esteja sendo pressionada. Algumas personagens (embora eu saiba que a culpa é dos autores) são muito cabeçudas e se metem a fazer coisas que, a gente sabe, vão dar errado no final. Kat não; é toda calculista, e só faz ações que provocam as reações benéficas.

Não poderia - JAMAIS - deixar de comentar a viagem ao mundo que a gente faz enquanto a (literalmente) heroína tenta salvar a pele de seu pai. Tudo começa em Nova York, EUA, e daí para Áustria, Inglaterra Paris, até o infinito, para terminar nos Estados Unidos novamente. A descrição da cultura, cenários, dos habitantes, de tudo é maravilhosa, embora limitada, e faz a gente querer ter a pré-disposição (vulgo Money) que Katarina tem pra viajar pra tantos lugares em tão pouco tempo.

No fim, acho que Ladrões de Elite é principalmente uma aula de história da arte e geografia deliciosa. Cheia de cenários, cenas e personagens de encher os olhos, o livro não te dá uma chancezinha de ficar entediado. Recomendo aumentar o seu repertório com um livro bom, que nem esse!

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A contagem a que me refiro é a para Kat devolver os quadros ao tal magnata. Se não me engano, ela tem 14 dias de prazo. Esse mapa todo lindo aparece à medida que os dias do prazo vão se acabando.





















































Aos aventureiros de plantão, uma certeza: Vocês vão amar! E se imaginar no lugar da Kat Bishop, com certeza! Então, boa leitura pessoal!

com carinho,
         flávia c.

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