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Livro #1 - Dustlands
Moira Young - 352 páginas - Intrínseca
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Quando ouvi falar pela primeira vez do livro, foi-me dito que "os amantes de Jogos Vorazes irão adorar!" (a própria capa faz essa "propaganda"), e a última vez que ouvi isso, não tive um resultado satisfatório - no tempo, o livro era Starters. Pois bem, agradeço por não estar certa de todas as vezes.
Cheguei até a página 10 do livro sem muitas expectativas, mas daí em diante simplesmente adorei o livro. Fiquei com vontade de reler na hora que terminei.
A história não foge muito da proposta desses últimos young-adult pós-apocalípticos não: o protagonista (na maioria das vezes mulher) tenta sobreviver em um cenário decadente, onde precisa caçar/lutar/se virar
pra se manter, quando uma reviravolta acontece na vida dela.
A personagem da vez é a Saba, que vê o mundo desabar quando levam seu irmão gêmeo Lugh, e ela é deixada pra trás. Com o pai assassinado, Saba se vê com a responsabilidade de encontrar Lugh e cuidar da irmãzinha, Emmi, que ela odeia e culpa de ser a causa da morte de sua mãe.
Na jornada para encontrar seu irmão, Saba tenta entender, em primeiro lugar, porque levaram Lugh, e quando descobre, sabe que tem que encontrá-lo o mais rápido possível. Mas surgem imprevistos, um deles, a possibilidade de se apaixonar por um completo estranho - o Jack lindo - que só se mete em confusão. Saba também encontra pelo caminho pessoas ruins - que tentam aprisioná-la - mas pessoas boas também - que a ajudam a sair da prisão.
A caminhada ajuda Saba a descobrir que é forte, mesmo sem Lugh - seu coração de ouro - e que ela não pode subestimar o poder das pessoas, quando são postas em prova.
A coisa mais estranha do livro é mesmo a narrativa. Como se trata de um cenário meio deserto, a personagem principal - que é quem narra - tem um vocabulário e linguagem um tanto inusitado. Alguns verbos, como levando, correndo, são escritos do jeito que se pronuncia mesmo: lutano, correno, chorano... Além disso, às vezes não há clareza de qual personagem está falando. Os diálogos se confundem com pensamentos, que confundem-se de personagem pra personagem e afins.
Mas essa é a coisa mais estranha. De resto, o livro é perfeito. Há ação e suspense do comecinho ao fim do livro - tem mesmo gente! - e o romancezinho, pra quem não abre mão de um. E a ótima sacada do livro é que, mesmo sendo uma trilogia, a história não fica subtendida e te deixando louca de ansiosidade pra ler o próximo livro. Tudo acaba como deve acabar, e cada coisa fica certa, no seu lugar.
Se tem um livro que posso afirmar, com toda certeza do mundo, que vai cair no gosto dos leitores assíduos de young-adults é Caminhos de Sangue. E eu mal posso esperar pra ler o segundo!
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Agora, algumas fotos pra vocês ficaram à par da diagramação e configuração de páginas, e afins.
Eu tava muito ansiosa pra postar essa resenha, tentando convencer você à lerem, mas só agora tive algum tempo. Espero que tenham gostado!
Beijos,
flávia c.
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