Filme: Um lugar chamado Notting Hill


 5/5 
Essa resenha pode conter spoilers. 
Um Lugar Chamado Notting Hill é uma comédia romântica de 1999, dirigida por Roger Mitchell e escrita por Richard Curtis. O nome vem do bairro Londrino, onde se passa o filme, e conta a história de William Thacker (Hugh Grant), um cara divorciado que divide apartamento com seu amigo lunático, Spike (Rhys Ifans), e dono de uma livraria de guias de viagem, que vê sua vida mudar quando Anna Scott (Julia Roberts), uma estrela de cinema americana, entra em sua livraria.


Anna está em Londres para a gravação de mais um filme, e depois de ter comprado o guia de viagens da Turquia, sai, deixando Will abobalhado por tal acontecimento "surreal". O que Will não sabia, era que iria encontrar Anna de novo, agora em uma situação um pouco mais desajeitada, por ele ter derramado suco de laranja na camiseta da atriz. Will a convida para ir na sua casa trocar de roupa, e depois de aceitar o convite e mudar sua roupa, Anna parte, o deixando mais abobalhado ainda. A partir daí, os encontros e desencontros do casal começam a acontecer, deixando a gente sorrindo, com coração apertado, e morrendo de amores por o casal.


Pra começar, eu não fazia ideia do que estava perdendo por não ter assistido o filme antes. Andei em crise de abstinência de "filmes de amorzinho", por que os que andei assistindo me faziam chorar (rios) porque o final não era tão feliz quanto eu queria que fosse, e só decidi assistir esse por que a) todo mundo já assistiu e eu ainda não tinha assistido; e b) eu vou ler um livro em inglês que faz alusão ao filme. Notting Hill é simplesmente fabuloso e mais que cumpre seu dever como comédia romântica, te deixa suspirando em todas as cenas do filme, tanto que não há uma favorita pra mim (mentira, é provavelmente a cena da coletiva de imprensas, no final filme - eu chorei).


O personagem do Will é en-can-ta-dor e eu nunca tinha assistido um filme em que Hugh Grant fizesse papel de galã/mocinho. Juro. Acho que fiquei com repulsa dele, por causa de O Diário de Bridget Jones. E não achava ele  (não me apedrejem) bonito o suficiente pra fazer papel de galã. E aí depois fui pesquisar a filmografia, e, ó céus, ele é personagem principal/quase principal de muitos filmes de amorzinho. Me surpreendeu.


Todas as atuações são maravilhosas, mas minha estatueta de ouro vai pro Rhys Ifans, que faz o Spike. Não é fácil se fazer de lunático, mas esses personagens são sempre os que mais me cativam, porque são os mais sinceros, e consequentemente os mais fofos, mais corajosos e os mais adoráveis. A irmã do Will, interpretada por Emma Chambers, também é, provavelmente, minha personagem favorita.
Julia Roberts estava divina, como sempre. Direção, cenário e fotografia impecáveis, e será que preciso mesmo falar da trilha sonora? Porque, meu Deus! Eu daria Oscar pro filme, se só ouvisse a trilha e os diálogos.


Depois dessa lição de quais filmes de amor escolher pra assistir, antes de criar repulsa pelo gênero, devo admitir que passaria o dia inteiro me emocionando com filmes como esse, começando por Simplesmente Amor (que também faz parte do livro que vou ler, e prometo tentar fazer uma resenha em breve!). Quem me acompanha?

Coisas que me chamaram atenção: Achei super criativo a forma de demonstrar que o tempo passou, com aquela caminhada do Will, que mudava o cenário cada vez que se fazia um close up de uma barraca.
Eu também fiquei pensando "Como a Julia Roberts se sentiu fazendo um papel de, praticamente, ela mesma na vida real? Quer dizer, a falta de privacidade com os fotógrafos, viver fugindo deles e tal. Mas seria bem legal poder usar o nome de um personagem de desenho animado toda vez que se hospedar em um hotel, não acham?


Com carinho,
               Flávia C♥

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